O secretário de Saúde de Piên, Pedro Geraldo da Silva, falou em vídeo sobre a carência de médicos na cidade. Segundo ele, a secretaria de Saúde tem dificuldade em contratar médicos devido a falta de profissionais no mercado. Além disso, grandes centros oferecem propostas mais atrativas e por isso levam profissionais à estas cidades.
Segundo o secretário, a dificuldade de contratação de médicos é um problema enfrentado a muitos anos, sendo que desde o ano passado foram realizados vários processos de contratação de profissionais, porém ainda assim foi difícil trazer médicos para a cidade. Ele explica que foi reunido todos estes trâmites como forma de justificativa para realizar a contratação direta, por dispensa de licitação, para suprir esta falta na cidade.
Porém esta forma de contratação não pode ser renovada devido ao fim da pandemia do Coronavírus. Sendo necessário então optar por outras formas de contratação, como é o caso do credenciamento que o município vem realizando. “Para tornar um pouco mais atraente o salário aumentamos o piso para R$18,7 mil, porém nem assim estamos conseguindo atrair estes profissionais”, contou o secretário. Ele citou ainda que várias empresas protocolaram propostas, porém não conseguiram entregar estes médicos.
Esta falta de profissionais não é exclusividade de Piên, diversos municípios da região, até mesmo grandes cidades da Região Metropolitana de Curitiba, estão tendo a mesma dificuldade, principalmente os de interior. “Os médicos acabam optando por atuar em grandes centros pois nestes locais a remuneração é muito mais atrativa”, falou. Outro problema apontado pelo secretário é que alguns dos profissionais que atuavam na cidade deixaram o município em busca de melhores ofertas.
Apesar de toda dificuldade enfrentada, a prefeitura vem fazendo um trabalho de contratação de profissionais, e está buscando e contatando diversos médicos para trazer ao município. “Pedimos a compreensão da população, é um momento difícil e todos os municípios têm esta dificuldade. Não é falta de recursos, inclusive importante destacar que nós investimos aqui em Piên mais de 25% da arrecadação em saúde, enquanto a lei preconiza apenas 15%”, finalizou Pedrinho.
Commenti