As operações de crédito são instrumentos legais e utilizado com frequência pelo poder público para a efetivação de obras e aquisições de equipamentos e maquinários. Em Piên, a prefeitura tem utilizado ao longo dos anos deste mecanismo e vem honrado com todos os compromissos firmados anteriormente por outros gestores.
De acordo com o secretário municipal de Planejamento, Obras e Urbanismo, Claudemir José de Andrade, a gestão atual já pagou mais de R$ 9,5 milhões em contratos de financiamento. “Desde 2002, foram solicitados 19 financiamentos para os mais diversos fins, sendo um montante expressivo para asfalto na área central. Estes processos, que são instrumentos legais, possibilitou importantes avanços ao município ao longo dos anos”, destaca. Em 2021 e 2022, foram quitados, por exemplo, financiamentos aprovados nos anos de 2012 e 2013. “Não há nada de errado em buscar um empréstimo, ao contrário, isso mostra que a cidade tem desejo em crescer e prosperar”, comenta.
Para obter financiamento, a prefeitura precisa estar com as certidões em dia, ter equilíbrio financeiro e fiscal. “Quando uma pessoa física pleiteia um financiamento é necessário apresentar uma série de condições. No caso do poder público, isso é muito mais abrangente e rigoroso. Quando não reúne as condicionantes, o pedido é negado já nas primeiras análises contábeis”, relata o secretário. Desde 2021, a prefeitura contratou R$ 19,5 milhões, junto a Fomento Paraná e a Caixa Econômica Federal. “Estamos já pagando essa contratação, estando com todas as contas em dia e, paralelamente, realizando ainda muitos investimentos com recursos próprios, sem contar a ampliação de serviços públicos em diversos setores”, enfatiza.
Segundo o prefeito Maicon Grosskopf, as operações de crédito possibilitaram que obras impactantes saíssem do papel. “As pavimentações de Gramados e de Campina dos Maia, por exemplo, são frutos de financiamentos, que tiveram a anuência da câmara de vereadores”, conta o prefeito, salientando que o município solicitou empréstimos porque se preparou. “Em algumas cidades, financiamentos são contratados e as administrações não conseguem dar segmento. Em Piên, a prefeitura pleiteou mais recursos porque contratou projetos, aumentou a equipe técnica, projetou a cidade a médio e longo prazo e fez acontecer dando celeridade nas obras”, pontuou.
Além das operações de crédito, a prefeitura firmou mais de R$ 34 milhões em convênios a fundo perdido, ou seja, quando não necessita devolução. “O governo do Estado, junto aos deputados, olharam muito pela nossa cidade, que fez o seu dever de casa. Ninguém destina recursos para o município se ele não é competente na execução das obras, cenário este que lutamos muito para modificar e hoje colhemos importantes frutos”, finaliza o prefeito.
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