Ao todo 135 experiências foram selecionadas em todo o Brasil
Não é de hoje que a atual gestão da Prefeitura de Mandirituba vem apresentando grandes mudanças na área da saúde. Prova deste trabalho é o resultado preliminar do Prêmio APS Forte para o SUS: Acesso Universal divulgado na última quarta-feira (21), pelo Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Das 1.294 experiências inscritas no Prêmio 135 foram aprovadas na primeira etapa de avaliação e seguem na iniciativa. A partir agora, será formada uma nova comissão de avaliadores técnicos que indicará, dentre as 135 experiências, as práticas recomendadas para o Prêmio. Entre Curitiba e a Região Metropolitana, apenas Mandirituba e a capital paranaense estão na lista.
A Unidade de Atenção Primária de Saúde Olímpio José da Rocha foi a selecionada no município e concorre com a experiência “Articulação e Fortalecimento da Rede do Idoso”.Viviane Conceição de Oliveira Antonello, Enfermeira coordenadora da unidade de saúde quem inscreveu o projeto.
Para a Secretária de Saúde Gizelly Leal de Camargo, “esta é mais uma grande conquista da atual gestão que trabalha incansavelmente para melhorar a saúde da população de Mandirituba. Ser a única cidade da Região Metropolitana selecionada mostra que estamos realizando um bom trabalho e quem mais ganha com tudo isso é a população”, afirmou Gizelly.
O Prefeito LuisAntonio Biscaia comemorou o resultado. “É uma imensa satisfação receber esta notícia. O reconhecimento do trabalho da nossa equipe prova que estamos no caminho certo, fazendo a diferença na vida dos mandiritubenses”.
Na primeira etapa foram observadas informações sobre o contexto da experiência, as atividades realizadas, os resultados alcançados, a inovação, entre outros pontos. Para dar conta da demanda, o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) convidaram, além dos gerentes, técnicos e consultores de ambas as instituições, representantes de diversas instituições parceiras, como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), a Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde/APS da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Associação Brasileira de Enfermagem em Família e Comunidade do Distrito Federal (Abefaco-DF), a Fiocruz Brasília e pesquisadores convidados da Universidade de São Paulo e da Universidade de Brasília. Ao todo, 30 avaliadores fizeram parte desta etapa de seleção do Prêmio.
Avaliação final
As experiências que se destacarem na segunda fase serão analisadas por time de jurados especiais, integrado pelo médico Dráuzio Varella e os jornalistas Claudia Collucci, Mara Régia, Lígia Formenti, Lise Alves, Chico Pinheiro, Luiz Fara Monteiro e Alan Ferreira. As três primeiras colocadas serão conhecidas em outubro e os autores ganharam uma viagem de estudo internacional em um país em que a rede de atenção à saúde é centrada na Atenção Primária à Saúde, a ser indicada pela OPAS/OMS.
O Prêmio APS Forte para o SUS é uma iniciativa da OPAS e da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) do Ministério da Saúde. O objetivo é valorizar, sistematizar e divulgar experiências que ampliam o acesso do cidadão ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Prêmio contempla sete eixos, são eles:
– Adequação das estruturas e processos dos serviços de saúde para ampliar o acesso, como: ampliação e flexibilização de horários de atendimento, flexibilização de agendas, acesso avançado;
– Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação, para ampliar o acesso, a exemplo de: formas inovadoras de comunicação entre a equipe e a comunidade, marcação não presencial de consultas, estratégias de telessaúde/telemedicina;
– Estratégias inovadoras para ampliação da cobertura da Estratégia de Saúde da Família;
– Estratégias inovadoras de acesso que culminaram em aumento da cobertura vacinal;
– Novas formas de contratualização público-público ou público-privada da Estratégia de Saúde da Família que aumentaram o acesso da população;
– Estratégias de provisão e fixação de profissionais e estruturas em áreas remotas e/ou de vulnerabilidade, com ampliação do acesso;
– Iniciativas de ampliação do acesso da população às ações e/ou às atividades de promoção da saúde.
Fonte: Conass
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