A Secretaria da Saúde de Piên, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, iniciou nesta segunda-feira, dia 2, ações de mobilização contra o HIV e outras ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) nos colégios estaduais do município. As iniciativas marcam o início da campanha nacional Dezembro Vermelho e o Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro.
O HIV ainda representa um grande desafio para a saúde pública. Por isso, é fundamental informar e sensibilizar a população, especialmente os jovens, sobre prevenção e cuidados em relação às ISTs. No Paraná, mais de 15 mil pessoas já perderam a vida em decorrência da doença desde o surgimento do primeiro caso, em 1984. O vírus pode ser transmitido por via sexual, sanguínea e de mãe para filho (transmissão vertical).
Embora o HIV/Aids não tenha cura, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado permitem que a pessoa tenha qualidade de vida e uma expectativa de vida semelhante à de quem não possui o vírus. Além disso, com o tratamento correto, a transmissão do vírus para outras pessoas é interrompida.
A equipe da Vigilância Epidemiológica está promovendo, ao longo desta semana, rodas de conversa com adolescentes dos colégios Frederico Guilherme Giese, no Centro, e Alfredo Greipel Junior, em Trigolândia. O objetivo é fornecer informações importantes sobre a doença, respondendo perguntas e esclarecendo dúvidas dos alunos. As atividades serão realizadas com estudantes da 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio de ambas as escolas.
O município de Piên, assim como o restante do Paraná, oferece acesso gratuito ao diagnóstico dessas doenças, com a realização de testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites virais em toda a rede pública de saúde. Os resultados ficam prontos em cerca de 30 minutos. Além disso, preservativos masculinos e femininos são distribuídos gratuitamente. Basta procurar um posto de saúde para realizar os testes e obter os insumos.
Por meio da testagem, campanhas educativas e ações de prevenção, é possível desmistificar o HIV e reduzir o estigma que ainda cerca a doença, incentivando mais pessoas a buscarem testes e tratamento sem medo de discriminação.
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