Seis das 10 empresas que operam os ônibus do transporte coletivo em Curitiba não pagaram integralmente os salários de motoristas e cobradores. O funcionários receberam apenas metade do que tinham direito.
Os empresários alegam que o movimento de passageiros caiu 75%. Por isso, o dinheiro em caixa não é suficiente para arcar com os salários.
Os trabalhadores, por sua vez, pedem por uma solução imediata. Com a chegada da pandemia do coronavírus, eles solicitaram que o transporte público fosse integralmente suspenso.
No entanto, decretos federais, estaduais e municipais indicaram o transporte público como serviço essencial, o que impede a paralisação.
Conforme o Sindimoc (Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana), há negociações em andamento com as empresas e com as gestoras Urbs e Comec e Setransp.
O MPT (Ministério Público do Trabalho) também foi acionado. Os trabalhadores pedem que o pagamento seja depositado de forma imediata.
MOTORISTAS E COBRADORES DEVEM RECEBER ATÉ O FIM DO MÊS
Em nota, o Setransp (Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba) alegou que não há receita para pagar as despesas correntes.
Conforme os empresários, por causa da pandemia do coronavírus, a queda de passageiros que usam o sistema foi de aproximadamente 75%.
As empresas informaram que 100% do vale-alimentação foi repassado aos trabalhadores.
De acordo com o Setransp, também foi acordado com o Sindimoc que os valores que faltam serão quitados até o final do mês.
Conforme a nota, algumas empresas pagarão os 50% que ainda faltam em parcela única. Outras, vão parcelar a dívida em dúvidas, com pagamentos previstos para os dias 15 e 25 de abril.
Fonte: ParanáPortal
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